segunda-feira, 21 de abril de 2014

A nova namorada do meu amigo.

Um certo amigo da faculdade apareceu com uma namorada nova.
Seria mais uma entre tantas se esta nova namorada não fosse vulgar até dizer chega!
Eu achava que fosse meu conservadorismo somado a um certo recalque, até uma grande amiga me ligar para comentar como ficava escandalizada com as fotos dos dois no facebook.
Ufa! Não é coisa da minha cabeça!

Daquele dia em diante, toda vez que ele atualizava seu álbum, ficávamos envolvidas com o nosso veneno, falando mal dos dois, comentando os detalhes das fotos, da exposição da intimidade ddeles de forma tão vulgar.
Cheguei a pensar que estávamos todos tão inconformados porque a vida sexual do nosso amigo parecia mais intensa do que a nossa...
Para vocês terem uma noção, tinha foto dos dois em banheira de hidromassagem no motel, pós coito, com ele por trás segurando os peitos dela, fotos do buzanfã dela e até dela espacando de frente na praia com um minúsculo e indecente biquini.

Com o tempo, o assunto tomou conta da nossa roda de amigos.
A ponto de, mesmo sem conhecer a menina, algumas pessoas dizerem que não o convidava para sua casa para que ele não levasse a namorada junto.

Um dia, com raiva de tantas fotos de foda divulgadas no Facebook, eu postei publicamente, de forma geral, sem especificar o destinatário da mensagem, que bloquearia o próximo que postasse mais uma indecência daquelas.
Ele entendeu o meu recado e parou.

Neste último final de semana, em mais uma reunião do grupo sem o nosso amigo, alguém falou na boca miúda, que ficou sabendo através de não sei quem, que a tal namorada era uma prostituta que ele teria tirado da rua e levado para morar com ele.
Silêncio na sala! O.O
Todo mundo se olhando. Ninguém sabia desse detalhe! O que fazer agora???

Até que alguém disse que tem que ser muito corajoso para assumir uma menina nessas condições e transformá-la em esposa.
Concluímos que, em respeito ao nosso amigo, e para evitar constrangimentos, não tocaríamos mais no assunto das fotos, que todos nós o marcaremos para não receber suas atualizações e silenciaríamos sobre a vulgaridade dela.

Considero que o fato dela se ex vocês sabem muito bem o quê não a isenta da ter um pouco mais de bom senso e discrição com as fotos divulgadas no facebook. Mas ok.
Em respeito a uma história que eu desconhecia, ficarei na minha e farei um esforço para compreender e respeitá-los...

sábado, 12 de abril de 2014

Em breve, as cenas dos próximos capítulos...

No meio de tanta incerteza, eu acho que me apaixonei!

Estava perdida por aí, fui pedir informações a alguém e ele, muito bem humorado, me deu atenção.
Vendo que eu estava sozinha, me convidou para almoçar e, enquanto eu falava o tempo todo, ele só ria.

Depois disso, notei que frequentamos alguns espaços em comum e vivemos nos esbarrando.
Até alguns dias atrás, eu não sabia nem o nome dele. E continuo não sabendo absolutamente nada sobre a sua vida, se já é comprometido, o que pensa, e sua visão de mundo...
Andei fuçando o perfil do facebook dele e me parece algo muito discreto, sem informações pessoais. Não tive coragem de adicioná-lo. Ainda!

O que importa?
Ele sorriu pra mim e me enfeitiçou!

Mentira!
Se ele for conservadorzinho, acaba o amor!

Enfim...
Sem medos, sem pressa, sem ansiedade...
Quero apenas que ele continue sorrindo pra mim!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Inveja. A vida é bem mais que isso!

Eu tenho lido alguns blogs aleatoriamente, mas ainda não me sinto segura para comentar e manifestar a minha opinião até naqueles que considero os mais interessantes.
Fora os amigos, não sinto vontade de "conhecer" ninguém, nem estabelecer uma "rede de contatos", ou coisa do tipo.
É bom assim, porque me sinto livre e muito a vontade para manifestar minhas opiniões sem medo de ficar mal com alguém ou de decepções com um julgamento injusto. Embora eu acredite que isso é inevitável...

O que eu tenho percebido, e até me cansa, é a quantidade de pessoas que gastam seu tempo acreditando que são vítimas da inveja ou qualquer defeito dos outros. Tem até blog com patuá e pimenteirazinha na sua interface!
Se pensarmos assim, jamais seremos capazes de problematizar o cotidiano e o jogo de interesses em que estamos envolvidos.

Claro que eu acho que a inveja e a maldade existem!
Mas quem não tem defeitos graves nesse mundo ???
Porque os piores defeitos são sempre os dos outros? Como se o mundo tivesse que ser complacente só com os nossos... Por que será que escolhemos com quem somos mais compreensivos e aqueles que com quem seremos totalmente indiferentes?

Não me superestimo a ponto de achar que todo mal que me ocorre é fruto da inveja alheia. E acho um pouco infantil dividir o universo entre bons x maus, virtuosos x cretinos. E eu, é claro, estaria entre os paladinos da educação! E é muito óbvio também que eu, e os meus, não formamos um bando de cretinos!
As pessoas são bem mais complexas...
Pessoas boas erram e pessoas más nos surpreendem, às vezes. O que nos aproxima ou nos afasta de uma pessoa está além dessa dicotomia bom x mau, mas um conjunto de valores e interesses em comum.

O que eu penso é que se a gente se concentrasse bem mais nos nossos defeitos e em como trabalhar o nosso caráter do que ficar apontando nos outros, teríamos mais resultados.
Afinal, todo mundo tem defeito, né!

E eu, tenho uma preferência tremenda pelas pessoas que estão mais concentradas nas suas próprias vidas.
Estas, são as melhores!

terça-feira, 1 de abril de 2014

Olá abril!



Abril dá início a uma das melhores épocas do ano.

Eu adoro o outono!
As temperaturas são mais amenas, já passou as principais festas de fim de ano e carnaval, a vida se normaliza...

Gosto muito disso. Das amenidades, do cotidiano, de ver a vida acontecer com tranquilidade...
Estou confiante!
Vai dar tudo certo!

Vai dar tudo certo! =)

Vai dar tudo certo! =)

quinta-feira, 27 de março de 2014

Hardy

Hiena Hardy
No meu curso tem uma menina que vivia reclamando. Para não dizer seu nome, vou chamá-la aqui de "Hardy". Na verdade, eu não tinha percebido isso até o grupo de amigas com quem eu ando começar a falar dela.
ERA VERDADE!

Hardy tinha reclamação para tudo! Bastava perguntar como ela estava, que começava "Ohhh vida! Ohhh céus! Ohhh azar!"
Eram as leituras que precisavam ser feitas, os trabalhos, reclamava dos ônibus que precisava pegar para até chegar lá, da vida, da família, de tudo!

Em vez de ficar como as outras meninas, que viviam reclamando dela por trás, eu cheguei nela e pedi que parasse de reclamar com qualquer um, porque ela estava se expondo para pessoas que não se importavam com os problemas dela e ficavam falando mal pelas costas.
Mais adiante, começamos a conversar e pude perceber que Hardy estava deprimida por ter ficado desempregada e estar passando dificuldades para concluir o curso. Nesse tempo, ela ainda passou por uma separação, voltou a morar com os pais e a depender da mãe até para comprar um modess. Passar por tudo isso ao mesmo tempo realmente abate qualquer pessoa!
Esses problemas estavam afetando a vida da Hardy de tal forma, que ela estava com o foco totalmente virado para as coisas negativas da vida e não conseguia manter um bom desempenho no cursinho. Ela via dificuldade até onde não existia!

Ficamos amigas.
Prometi ajudar. Chamava a atenção dela para que ela percebesse quando estava sendo negativa; Tentava mostrar a ela que alguns fatos poderiam ser interpretados de outra forma; Lia e corrigia os trabalhos dela, emprestava livros, sentava para conversar...
Fiquei impressionada como ninguém havia percebido que ela estava com depressão. Os sintomas eram tão claros!
É claro que é preciso ter sensibilidade para diferenciar um reclamador contumaz de uma pessoa que precisa de ajuda...

Ajudar as pessoas, ser amigo e compreensivo, requer um pouco de paciência e muita empatia.
Se colocar no lugar dos outros é um exercício que todos nós precisamos fazer!
E tinhas vezes que ela entregava uns trabalhos abaixo da crítica mesmo após eu ter lido, corrigido e indicado onde precisava ser melhorado.
De vez em quando, ela me fez sentir como se estivesse desperdiçando meu tempo e energia.

Agora que as férias passaram, nos reencontramos e ela me contou toda feliz que conseguiu um emprego novo e que eu estava entre as pessoas do curso que ela queria manter o contato.
Ela também estava com uma aparência melhor e um semblante mais animado.
Fiquei feliz!

Agora, Hardy vive postando no facebook recamações por ter que acordar cedo pra trabalhar.
Brincadeira hein amiga!!! ;)

domingo, 23 de março de 2014

Crise

Como estou digitando do celular, é possível que algum errinho passe desapercebido... Acontece, que eu não queria adiar o que tenho para dizer até estar em um computador e desabafar.

Estou em relacionamento recente com alguém que parece mais empolgado do que eu. E, em uma das nossas conversas, ele me contou que agrediu um adolescente que pulou o muro da casa dele atrás de pipa.
Não vou dar grandes detalhes da história, porque não sou segura a respeito do alcance disso aqui. E, também, porque acho que não tenho o direito de expor algo que me foi confidenciado.

O que importa é que isso me chocou!!!
Começamos a discutir, eu o acusei de ser violento, disse que aquilo era travessura de criança e não dava o direito de fazer o que fez. E ele se defendia dizendo que achava que estava certo, que tinha esse direito sim porque era a casa dele e que faria novamente.

Inventei uma desculpa qualquer para ir embora e ficamos alguns dias sem nos falar.
Não terminamos, mas isso esfriou o nosso relacionamento. Aquela "magia" toda acabou e ele sente isso, mas está respeitando a minha decisão de não tocar no assunto por enquanto. Ontem ele chegou a dizer que estamos distanciados para não brigar novamente. E é bom que ele seja capaz de perceber isso.

Sou aquele tipo de pessoa que demora a digerir situações que ferem os meus sentimentos e vão de encontro aos meus valores. Fico dias, até meses, com aquillo na minha cabeça, me impedindo de me relacionar direito com quem me magoou de alguma forma e se mostra incapaz de arrepender.

Com que tipo de pessoa eu to quase engatando um namoro? E se um dia ele ficar contrariado e achar que pode me agredir? Ou outra pessoa por uma banalidade qualquer? Não quero isso para a minha vida...

Ainda que ele se mostre como um cara bom pra mim, acho que isso não basta se ele não for bom para as outras pessoas.

Não tenho respostas ainda para não termos conversado e exposto tudo o que senti e ainda sinto a respeito do que se passou. Uma coisa é certa: Estou evitando o desgaste de trazer a tona um assunto desagradável. Ainda por cima, eu queria estar emocionalmente bem para resolver esse problema sem acabar em discussão novamente.

No fundo, no fundo, eu acho que queria ver se com o tempo, sou capaz de esquecer ou sublimar essa história toda e voltar ao que éramos antes. Mas a realidade é que isso não tem volta.

Quando estou com ele, sinto que algo muito importante se perdeu. O respeito e a admiraçao não são mais os mesmos.
A coragem para dizer que não dá mais, que não posso conviver com alguém assim, é só uma questão de tempo.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Clube de compras Dallas (2013)


"Clube de compras Dallas" não estava entre os filmes mais comentados e nem entre os mais cotados nesta última edição do Oscar, em 2013.
Aqui, onde eu moro, nenhum dos filmes que concorreram aos principais prêmios entrou em cartaz. Por esses e outros motivos, "Clube de Compras" passou desapercebido por mim até que uma amiga comentou que estava muito emocionada após assistí-lo.
O filme conta basicamente a história  do caubói Ron Woodroof , interpretado por Matthew McConaughey, que levou o Oscar de melhor ator por este papel, que, ao descobrir que estava infectado pelo vírus HIV, se vê imerso em um universo de exclusão e preconceito em uma época que a Aids era considerada doença de homossexuais. 
Heterosexual convicto e com uma sentença de morte em 30 dias, ele trava uma luta pela sobrevida ao lado de um amigo travesti, interpretado por Jared Leto, que também levou o Oscar de melhor ator coadjuvante, quando pouco se conhecia sobre a doença traficando medicamentos alternativos que ajudavam a minimizar os sintomas da doença e do AZT.
O filme também aborda questões como homofobia, o estigma que a doença carrega, as estratégias dos portadores da doença para levar uma vida normal e sobreviver à doença em meio a tanto preconceito e como os interesses da indústria farmacêutica se impõe sobre o direito à luta pela vida daqueles que não tem mais nada a perder.
O filme também levou o Oscar de melhor drama.
Vale a pena ver, refletir e se emocionar.